Alguns medicamentos usados no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico (LES) às vezes causam efeitos colaterais como o aumento dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicérides), pressão alta (hipertensão), obesidade, diabetes, osteoporose e problemas gastrointestinais¹ ³, informações que você pode acessar em Adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Para melhorar o sistema imunológico, reduzir os fatores inflamatórios e os riscos de doenças causadas também pelos efeitos da medicação, o paciente deve seguir uma dieta equilibrada que favoreça a manutenção do peso adequado e o controle de calorias¹ ².
Especialistas recomendam às pessoas que têm LES o consumo diário do ácido graxo Ômega 3, que possui funções anti-inflamatórias e de proteção cardiovascular, presente em óleos de peixe, de linhaça, canola, azeite, salmão e sardinhas¹.
Também é preciso estar atento às vitaminas, alimentos bons para ter na dieta são cenoura, abóbora (vitamina A), cereais integrais, castanha do Pará, nozes e peixes (vitamina E e selênio) que protegem o organismo contra infecções por vírus e bactérias, além de reduzir a atividade inflamatória da doença¹ ³ ⁴.
A vitamina D é convertida pelo sol na forma ativa. Como os pacientes com LES não devem se expor ao sol, é necessário avaliar a suplementação desta vitamina. O cálcio é um agente importante no combate à osteoporose, por isso, laticínios, couve e espinafre precisam fazer parte das refeições¹.
O alerta é para os alimentos que contêm sódio (temperos industrializados, sopas prontas, tempero do macarrão instantâneo, frios, enlatados, conservas, margarina com sal, salgadinhos de pacote e uso excessivo de sal no preparo dos alimentos) que podem agravar a doença¹.
Vale lembrar que o uso excessivo do açúcar (o industrializado e o presente, por exemplo, na mandioca), além de aumentar o peso e as taxas glicêmicas, inibe o funcionamento do sistema imunológico. Por outro lado, o uso de adoçantes à base de ciclamato de sódio e sacarina sódica aumenta a pressão. Melhor substituí-los por aspartame ou sucralose¹.
Deve-se evitar bebidas alcoólicas. Café, chás e refrigerantes que contenham cola prejudicam a absorção do cálcio, logo, é melhor não fazerem parte da dieta¹.
O importante é realizar cinco a seis refeições diárias, mantendo moderadas quantidades de alimentos em cada uma delas. Vale ressaltar que a maioria das indicações alimentares para quem tem lúpus é a mesma para qualquer indivíduo que queira prevenir-se de várias doenças¹.
Na dúvida sobre o que você pode ou não consumir, fale com o seu médico ou nutricionista, que irá orientá-lo adequadamente para que você possa ter uma alimentação saudável que o ajude a controlar os sintomas e os efeitos da doença. Se quiser conhecer mais sobre o LES, acesse O que é lúpus.
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Referências bibliográficas:
¹ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SUPERANDO O LÚPUS. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em:
https://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus-parte-2/. Acesso em: Jan. 2021.
² PEDIATRIC RHEUMATOLOGY INTERNATIONAL TRIALS ORGANISATION (PRINTO). Lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em:
https://www.printo.it/pediatric-rheumatology/information/Brasil/2.htm. Acesso em: Jan. 2021.
³ KLACK, K. et al. Dieta e aspectos nutricionais no lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reum, 52(3): 395-408, 2012.
⁴ VARELLA, D. Vitamina D. Disponível em:
https://drauziovarella.com.br/drauzio/vitamina-d. Acesso em: Jan. 2021.
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