GSK Viver Mais - Lúpus

O que é Lúpus?

Causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Lúpus, uma doença autoimune com maior incidência entre as mulheres

O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico, em que as células responsáveis pela defesa produzem anticorpos contra células do próprio organismo. Esse processo pode desencadear inflamações por todo o organismo, causando os mais variados sintomas. A evolução da doença costuma ser crônica, com períodos de melhora (remissão) e de piora (recidiva)¹ ².

Possíveis causas

Como todas as doenças autoimunes, o Lúpus não é contagioso.

Sua causa ainda é pouco conhecida, mas sabe-se que fatores hormonais, ambientais (luz solar, infecções, alguns medicamentos), genéticos e imunológicos contribuem para o seu desenvolvimento.

Porém, o peso de cada um desses fatores varia de pessoa para pessoa¹ ² ³.

O lúpus possui períodos de atividade e de remissão dos sintomas.¹

A radiação solar e, em menor intensidade, a das luzes brancas artificiais podem ativar a doença, causando fotossensibilidade e lesões cutâneas² ³.


Consequências

Como a doença pode acometer diversos órgãos, principalmente se não for tratada corretamente, suas consequências são variadas, podendo desencadear diversos tipos de comprometimentos, como por exemplo:

- Cutâneo (lesões de pele);
- Articular (artrite);
- Hematológico (anemia);
- Cardíaco (pericardite e aterosclerose);
- Pulmonar (inflamação da pleura e hipertensão);
- Insuficiência renal (mal funcionamento dos rins);
- Neuropsiquiátrico (desordens de humor, de ansiedade, cefaleia, convulsões e psicose, dentre outros)¹.

Algumas pessoas apresentam quadros mais leves do Lúpus, envolvendo apenas a pele².

A doença no mundo e no Brasil

O Lúpus acomete pessoas de todas as raças, sendo 9 a 10 vezes mais frequente nas mulheres em idade fértil. No mundo, sua incidência é de 1 a 22 casos para cada 100 mil pessoas, anualmente, com prevalência de 7 a 160 casos/100 mil pessoas em um ano³.

No Brasil foi realizado um estudo epidemiológico, na região Nordeste, que estimou a prevalência anual da doença em 8,7 pessoas para cada 100 mil pessoas no nosso país³.

Lúpus e gravidez

Como a incidência maior ocorre entre as mulheres em idade fértil, é normal a preocupação durante a gravidez nas pacientes com Lúpus. Engravidar não é contraindicado nestes casos, mas exige um planejamento adequado junto ao seu médico, sendo desaconselhada quando a doença encontra-se ativa¹.

A gestação é considerada de alto risco e deve ser monitorada de perto por uma equipe multidisciplinar, devido à possibilidade de exacerbações¹.

A gravidez não planejada deve ser evitada seguindo as orientações médicas. Converse com o seu médico para que juntos possam avaliar qual o melhor método para você¹.


Ouça agora o terceiro episódio da nossa nova série de podcasts "Lúpus em Foco"

No terceiro episódio do podcast Lúpus em Foco, a Dra Nathalie David, Reumatologista e Gerente Médica da GSK, discutirá sobre a importância das associações de pacientes nas políticas públicas de saúde e na garantia ao acesso ao diagnóstico e tratamento pelos pacientes.

As associações convidadas são AMAVI e GARCE, que atuam no acolhimento dos pacientes com lúpus e os empoderam com informações de qualidade, apoiando-os na sua jornada.

Ouça agora o segundo episódio da nossa nova série de podcasts "Lúpus em Foco"

No segundo episódio do podcast Lúpus em Foco, a doutora Nathalie David, Reumatologista e Gerente Médica da GSK, tem como convidado o Professor Mittermayer Santiago, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal da Bahia. O assunto do podcast é a diferença de visão entre o médico e o paciente no diagnóstico e tratamento do lúpus.

Partindo das principais características do lúpus, o episódio também aborda a relevância do diagnóstico precoce e acompanhamento com o Reumatologista.

Ouça agora o primeiro episódio da nossa nova série de podcasts "Lúpus em Foco"

Nesse primeiro episódio, a doutora Nathalie David, reumatologista e Gerente Médica da GSK, traz uma visão geral sobre o Lúpus eritematoso sistêmico.

Partindo das principais dúvidas relacionadas ao Lúpus, o episódio aborda também os sintomas, diagnóstico e relevância da adesão ao tratamento multidisciplinar.

Uma doença tratável

Hoje, o Lúpus ainda não tem cura, mas tem tratamento. Os medicamentos utilizados diferem de paciente para paciente, dependendo dos órgãos e sistemas atingidos e da sua gravidade¹.

A eficácia do tratamento também depende de mudanças no dia a dia dos pacientes para manter controle sobre a doença, com acompanhamento e suporte médico na criação de estratégias que ajudem a enfrentar as dificuldades do Lúpus, preservando a vida social e minimizando os prejuízos à saúde⁴.

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Referências bibliográficas:
¹ BORBA, E.F. et al. Consenso de Lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4): 196-207, 2008.

² ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SUPERANDO O Lúpus. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em:
https://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus. Acesso em: Jan. 2021.

³ BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: Lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html. Acesso em: Jan. 2021.

⁴ ARAUJO, A.D. A doença como ponto de mutação: os processos de significação em mulheres portadores de Lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em:
https://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/1/8696. Acesso em: Jan. 2021.

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